Com o desejo de “melhorar” o desempenho sexual, homens, principalmente os mais jovens, entre 25 e 35 anos, utilizam estimulantes sexuais de maneira irregular, ou seja, sem indicação de um especialista.
No entanto, o urologista Claudio Murta explica que os comprimidos não apresentam resultados para grande parte dos homens. “A medicação não é instantânea e muito menos mágica como acreditam os pacientes. Se o indivíduo já é saudável, o pênis dele não vai ficar ainda mais rígido após o consumo. Portanto, não vai haver mudança no desempenho”.
O médico alerta que os estimulantes sexuais podem causar dores de cabeça e musculares, diarreia, alergias e visão dupla. Os pacientes cardiopatas também não podem ingerir este tipo de medicamento, considerado um vasodilatador, principalmente sem supervisão médica. Somente o especialista pode diagnosticar a necessidade de uso e, ainda, o melhor método, conforme critérios como idade, histórico familiar e condição financeira.
Os efeitos colaterais são perigosos, mas há ainda o risco da dependência psicológica. O homem passa a supervalorizar a droga e liga o seu próprio desempenho sexual ao uso do remédio. Esta atitude gera um grau elevado de ansiedade e o paciente fica com medo de não ter mais relações satisfatórias se não contar com a ajuda medicamentosa.
A prática de atividade física é uma maneira saudável e eficaz de melhorar a atuação na hora do sexo, segundo os médicos. Os exercícios contribuem com o condicionamento físico, melhoram a circulação sanguínea e aumentam resistência trabalhando as regiões do peito, ombros, braços e pernas, além de elevar a autoestima.
Conheça outras atitudes importantes para manter uma vida sexual ativa e segura:
– Proteja o seu corpo
Use camisinha nas relações sexuais e evite o contato com as doenças sexualmente transmissíveis. Não deixe de visitar o médico pelo menos uma vez ao ano para realização de check-up e dos exames preventivos.
– Converse sobre sexo
Tenha um bom diálogo com o parceiro. A confiança é importante para que o sexo satisfaça plenamente o casal.
– Prepare o ambiente
A pressão psicológica e os problemas do dia a dia podem atrapalhar o desempenho. É importante escolher o local e o momento ideal propício para a relação.
– Esqueça as lendas
Segundo estudos, o tempo médio de uma relação é de 15 a 20 minutos. Saber disso é um dos primeiros passos para que o casal consiga diminuir as suas próprias expectativas.